Vamos tomar nota da lei que entrou em vigor no dia 20 de Julho de 2010: Art. 1° - Esta lei institui o Estatuto da Igualdade Racial, destinado a garantir á população negra a efetivação de igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate á descriminação e ás demais formas de intolerância étnica.
A lei decretada e sancionada pelo então ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece não ter seguido o seu principio de igualdade racial.
Obviamente, toda a sociedade está em debito com os negros por toda a questão da escravidão que se fez presente por muitos anos, e o Brasil foi um dos últimos a abolir tal injustiça com nossos irmãos de pátria.
Todos somos iguais perante a lei diz o decreto, então para que cotas nas universidades para os negros? Eles não têm a capacidade de estudar e brigar por uma vaga em instituições públicas sem auxílio?
Esta lei veio para descriminar ainda mais a raça negra que não descobriu o que é paz desde os primeiros navios que o seqüestraram de seus lares para satisfazer a vontade do branco. Todos afirmam terem superado as questões raciais, que neste território isso não existe há tempos, e agora aparecem com esse papo de cotas e querem que o povo engula? Entendam como povo os que têm consciência social. Mais parece o conto da carochinha. Porém, o que esperar dos parlamentares que se preocupam apenas em aumentar seus salários não é mesmo?
José Carlos Miranda do Movimento Negro Socialista (MNS), afirma que a luta contra o racismo é a luta pela igualdade, na tentativa de afirmar que todos serão iguais mesmo tendo em vista que todos são diferentes e individuais quanto pessoas. Com isso, combater a ideia de raças na tentativa de uma igualdade social, e através dessa luta pela igualdade combater o racismo, racismo esse que passa por cima de tudo e de todos.
Aproveitando o gancho tomamos nota do que disse a antropóloga da Universidade Federal do Rio de Janeira, Yonne Magie: “No lugar de cotas para negros deve-se abrir vagas nas escolas para todos e não é só vagas, mas sim, investir na educação de base para que se tenha uma educação de qualidade e não de quantidade”.
A lei veio para descriminalizar mais ainda o que todos dizem ter superado, pois o racismo no Brasil não é escancarado como nos Estados Unidos por exemplo, ele fica atrás de cada porta, de cada casa alimentando o mesmo sentimento de quando os navios negreiros aportaram por aqui. Nada mudou, só as pessoas apreenderam a disfarçar todo o seu preconceito.
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