segunda-feira, abril 21, 2014

Até onde vai a liberdade do Google, segundo Eugenio Bucci, da USP

O professor de comunicação social da Universidade de São Paulo (USP) Eugênio Bucci em artigo publicado no jornal Estado de S. Paulo, trata da questão da liberdade do Google e da nossa liberdade. Destaca ser irracional tudo o que vem ocorrendo com o site de pesquisas e todos os processos que precisa responder. Ainda chama de censura a retirada de alguns documentos por determinação da justiça e há quem veja tudo isso com bons olhos. Cita o exemplo de o Estadão ter sido tolhido pela Justiça de veicular informações sobre a operação Boi Barrica conduzida pela Polícia Federal. Naquele ano ainda ressalta que 40 decisões judiciais foram tomadas impondo proibições prévias a blogs e jornais de médio ou de pequeno porte, e que essa quadro só tem piorado.

O texto publicado originalmente no Jornal Estado de S.Paulo em 2012, mas que poderia ter sido escrito hoje segue na íntegra:

Mais uma vez, uma irracionalidade vem ganhando ares de verdade no Brasil. Fruto, talvez, da polarização abrutalhada do debate público, essa nova irracionalidade traz um potencial destrutivo considerável. Podemos resumi-la numa frase curta: "A defesa da liberdade de imprensa é coisa da direita, é uma agenda patronal". Trata-se de uma proposição absurda, irrefutavelmente absurda, tanto quanto esta outra, muito difundida na seara da direita, segundo a qual "essa conversa de direitos humanos só serve para proteger bandidos". Mesmo assim, esse absurdo comove pequenas multidões.

Nesse caldo de cultura marcado pela animosidade, a censura judicial encontra uma estrada aberta, desimpedida, e cresce. "É o de menos", dizem uns. Outros até comemoram: "Finalmente a grande imprensa vem tendo o que merece". Foi assim no dia 31 de julho de 2009, quando este jornal foi proibido pela Justiça de veicular informações sobre a Operação Boi Barrica, então conduzida pela Polícia Federal. Logo apareceu quem argumentasse que a violência da medida judicial não constituía censura, que não se podia exagerar, que o episódio não era grave. Já se conheciam, naquele ano, algo como 40 decisões judiciais impondo proibições prévias a blogs e jornais de médio ou de pequeno porte, mas nem isso estimulou os indiferentes a abandonarem a indiferença. Como resultado, o quadro piorou.

Desde então a mentalidade censória só fez recrudescer. Em 2010 um juiz eleitoral do Tocantins, Liberato Póvoa, proibiu 84 veículos de comunicação de diversos Estados de publicar informações sobre irregularidades no governo de Carlos Gaguim (PMDB) - que, não nos esqueçamos, era candidato à reeleição. A decisão de Póvoa foi modificada logo em seguida, mas serviu para ridicularizar a liberdade de imprensa. De novo, os que achavam e continuam achando que falar de liberdade de imprensa é coisa de direita não se abalaram.
Agora em setembro, em Macapá, outro juiz eleitoral mandou que fosse suprimido do blog do jornalista João Bosco Rabello, no portal Estadão.com.br, uma nota informando que um dos candidatos à prefeitura respondia a ações penais. Outra vez a liberdade de imprensa saiu desmoralizada. E a moda se alastra. A esta altura, já são dezenas de processos, no Brasil inteiro, em que candidatos a cargos municipais suplicam ao Judiciário que vete todas as notícias que lhes desagradam.

Há pouco mais de uma semana, em Mato Grosso do Sul, o juiz eleitoral Flávio Saad Peron determinou que o Google retirasse do YouTube um vídeo que criticava o candidato do PP à prefeitura de Campo Grande. Como não foi obedecido no prazo de 24 horas, ordenou a prisão do executivo Fabio Coelho, diretor-geral do Google no Brasil. Coelho chegou a ser detido no dia 26 de setembro e só foi libertado porque o mesmo magistrado que mandara encarcerá-lo mudou de ideia e, convencido de que o crime era de "menor potencial ofensivo", expediu o alvará de soltura.
Passado o desgaste, o saldo é um só: em Campo Grande quem levou a melhor foi o candidato do PP, pois o vídeo que ele queria vetar foi efetivamente banido do YouTube. A censura venceu e, atenção, quem mais perdeu não foi o Google. O gigante da internet enfrenta pendengas semelhantes em 28 países, mas segue a todo o vapor, incólume. Quem perdeu foi o eleitor. A liberdade do Google, nesse caso, não é a liberdade privada de uma empresa: é a nossa liberdade, é o nosso direito de ter acesso à informação. Se queremos defender o direito à informação, precisamos defender a liberdade do Google.

Por certo, ninguém aqui vai argumentar que o diretor do Google agiria bem se descumprisse a ordem do juiz. Na democracia, ordens judiciais devem ser obedecidas. Mas, com a mesma legitimidade, podem também ser questionadas na própria Justiça, como o próprio Google tenta fazer. A batalha jurídica é necessária. Só ela, porém, não basta. Para superar a mentalidade autoritária, que vem aumentando, precisamos superar também o equívoco de acreditar que "a bandeira da liberdade de imprensa é uma agenda da direita". O jornal Folha de S.Paulo, na sexta-feira passada, afirmou em editorial que "a maior ameaça à liberdade e expressão no Brasil, hoje, parte do Judiciário". É isso mesmo, o editorial tem razão, mas falta dizer que essa ameaça conta com o apoio silencioso (e confortável) de lideranças políticas - algumas das quais, aliás, se vêm beneficiando das mordaças judiciais.

A liberdade de imprensa está longe de ser um consenso entre nós. O Brasil unificou-se para derrotar a inflação, assim como agora se articula para combater a pobreza, mas não enxerga na liberdade de imprensa um direito fundamental de todos, independentemente da preferência ideológica de cada um. Mais um pouco e correremos o risco de ter o Poder Judiciário exercendo as funções de editar jornais e sites. Será possível estancar essa onda censória?

A resposta passa pelo Supremo e pelo Poder Legislativo, mas, no principal, depende dos agentes políticos. Do primeiro se espera uma decisão que faça valer para todo o Judiciário o que foi definido com total clareza, em 2009, no acórdão assinado por Carlos Ayres Britto pondo fim à velha Lei de Imprensa. "A crítica jornalística", escreveu ele, "não é aprioristicamente suscetível de censura, mesmo que legislativa ou judicialmente intentada". Do segundo se espera que o Marco Civil da Internet tramite na direção certa, reafirmando a liberdade - que, vale reforçar, é a liberdade da sociedade, não das empresas.

Acima disso, por fim, cabe às lideranças políticas a tarefa de sepultar a crença obscurantista de que a liberdade só interessa à burguesia. Já é tempo de saber que a nossa liberdade somente encontra espaço para prosperar quando a gente se empenha em expandir a liberdade do outro. A liberdade de imprensa não é um privilégio de jornalistas ou dos meios de comunicação: é um direito de todos nós.

segunda-feira, dezembro 03, 2012

Edgar Allan Poe em "O Corvo"

Sou aficionado por filmes cheio de intrigas que se resolvem apenas nos 15 minutos finais da exibição, e acho que são uma boa sacada para segurar o público, além de causar aquela sensação de agonia, embora o final seja quase sempre o mesmo.

Assisti ao filme sobre o  poeta, editor e crítico literário estadunidense Edgar Allan Poe, na sinopse estava escrito: "É como se Sherlock Holmes estivesse em Jogos Mortais". E de fato tinha algo a ver com os dois, mas de forma sutil e menos horripilante do que a saga da mutilação. 

Ao terminar a sessão fiquei curioso para saber se o que eu havia acabado de presenciar tinha algum fundo de verdade, então me debrucei por algumas horas lendo sobre Edgar Allan Poe. Muitas coisas seguiram a linha cronológica do poeta, mas obviamente alguns trechos foram deturpados para entreter o público, e por dar um viés diferente para a morte de Poe que até hoje permanece uma incógnita.

Com todo o seu estilo americanizado e prezando primordialmente pelo espetáculo, o filme sobre um dos mais enigmáticos personagens da literatura atinge seu objetivo e abre uma grande oportunidade para quem não conhece o autor, e ir a fundo em pesquisas e conhecer suas obras e vida rodeadas de tragédias e infelicidades.

 Assistir "O Corvo" é uma boa escolha para quem gosta de suspense do inicio ao fim, e a dica que fica é, não limite-se apenas a assistir o filme, conheça a história, faça críticas por mais duras que elas sejam, isso contribui muito para uma melhora em todo o cenário cinematográfico tanto nacional quanto internacional. Utilizar as redes sociais para se ter voz é algo que devemos sempre exaltar e usar o máximo possível para coisas úteis. 


Sinopse e detalhes
O escritor Edgar Alan Poe (John Cusack) está na caça de um assassino serial que imita os crimes de seus contos e ainda sequestrou sua noiva Emily (Alice Eve). Para ajudá-lo na investigação, o detetive Emmet (Luke Evans) assume o caso e pretende dar um fim aos terríveis assassinatos, que são seguidos de charadas criadas pelo criminoso que desafia a inteligência do autor num jogo de gato e rato.
http://bit.ly/JqE0D6

domingo, julho 22, 2012

Desilusões de uma mente pobre


Já ouvi que estar fora do sistema é a mesma coisa que fazer parte dele, e é uma triste realidade. Por mais que você batalhe todos os das, e em seu pensamento não esteja inserido no contexto cotidiano que arrisco afirmar que 97% da população esta inserida, tudo não passa de mais uma manobra para que tudo continue funcionando.

Perdi muito tempo refletindo e ficando revoltado com todas as desigualdades que existem, mas ficar bravo e indignado com a situação não muda nada, mesmo gritando, se manifestando seja  nas ruas ou aqui mesmo nas redes sociais que hoje sim surtem efeito (Contrariando meu próprio pensamento). É pouco diante de tudo que pode ser feito.

Para que o mundo esteja em uma engrenagem linear e que nunca pare, é preciso além de organização e poder, o consenso de toda a população, e esse discurso é real e funciona. Se não funcionasse estaríamos vivendo certamente na ideologia de cada um por si, ou até mesmo em algum outro modo já conhecido como o socialismo, comunismo e o anarquismo.

Difícil elencar tudo o que precisa ser feito para ser mudado, mas o que adianta apontar os erros se ninguém não há vontade de muda-los? A vida é feita de escolhas, claro, mas quem escolhe? Eu? Você? Nós? Não tenho certeza da resposta, não sei ao menos se essa questão pode ser respondida.

E de todo esse saldo que considero negativo o que podemos tirar de positivo? Creio não haver algo mais puro do que as relações humanas. Vamos com calma, para entender o que digo com relações humanos, não é válido o tipo de relacionamento voltado para o interesse, e sim algo de verdade, sem que dogmas de qualquer tipo interfiram no andar da carruagem.

É importante manter algum ciclo social, pois se a vida fosse feita apenas de guerra e revolta (Cotidiano), o índice de suicídio iria aumentar bruscamente. Cada um sabe como sair do turbilhão de acontecimentos que não acrescentam em nada, e isso é fundamental.

Primeiro adquirir conhecimento e saber do que fala, planejar as situações que possam ocorrer e principalmente estar ciente do que de sonda, são fatores preponderantes para tirar proveito daquilo que te esgota e reduz seu tempo.

sábado, junho 02, 2012

Negando a própria existência

Como esse não é um espaço para respostas e sim questionamentos, indago mais uma a vocês mesmo depois de tanto tempo ausente. Analisando sua rotina, quantas coisas você faz em que consegue se reconhecer e se sentir orgulhoso por ter conseguido algo?

Talvez a resposta de muitos seja padrão, e a justificativa vem por conta de trabalho, faculdade, escola ou o que seja, isso não deixa de ser plausível mas não serve para deixar tudo de lado e submeter-se a tudo o que lhe é disposto. 

Tudo o que estamos conversando não deixa de ser um panorama da sociedade atual em que lutar por nada á mais valioso do que pensar. Mas ora, todos nos pensamos! Diriam os mais exaltados, sim, todos nós pensamos, mas a reflexão é sobre o que? Como planeja seu final de semana ou como planeja sua vida? Quanto tempo perde refletindo sobre suas atitudes e seus erros, e mais, quantas vezes admite o seu erro?

Quando negamos nossa existência abrindo mão de algo tão simples que é exercitar o cérebro, caímos no mundo da alienação e do comodismo, deixando que tudo o que acontece nos arrebate sem questionamentos. Essa é o que considero a ideia central de assumir uma ideologia, ou seguir um dogma, aceitar tudo de forma tão passível que não necessita explicação ou questionamentos. Aquele que se nega não consegue enxergar a realidade e assim não pode lutar contra não. A guerra é consigo mesmo. 

Como revertemos todo esse quadro? Responda para si mesmo. Como não há nada impossível, não existe problema sem solução. Reclamar é fácil, apresentar soluções é o complicado e também o diferencial de tudo o que decidimos levar para as nossas vidas.


sábado, março 03, 2012

Deixar que o tempo passe é ingenuidade.

Quantos não dizem que vão esperar por algo melhor, que com toda certeza existem planos futuros que irão mudar a sua vida? É uma frase tipicamente comum, e claramente do tipo: Não quero fazer nada.

É fácil deixar o tempo passar, e só observar, curtir as festas, ficar bêbado e seguir assim todos os finais de semana e sempre com o bordão: "As coisas vão melhorar". Por um momento pare e pense o que você pode tirar da sua vida que servira de espelho no futuro? Alguns irão dizer a, mas a vida é para viver um dia de cada vez, em parte isso esta certo, precisamos dar o primeiro passa antes de qualquer coisa. Isso deve acontecer se existir um parâmetro, ou um plano traçado com os objetivos do que cada um quer para a sua vida.

Já parou para pensar em quanto tempo você perdeu? Todos passam por um período em que a vida é só festa, e essa não é a critica, não estou apontado defeitos, e sim dizendo que é preciso evoluir mentalmente. Como base, faça uma rápida analise de como a juventude vive hoje e as conclusões serão obvias, de que estão perdidos e afogados em um mundo paralelo que não condiz com a realidade.

Quantos jovens não dizem sofrer por amor, ou contarem que se iludiram, poxa, quantos anos o individuo tem? 14? E já sofreu por amor? Não creio. Tudo isso vira desculpa para cair nas graças do universo dos que não querem nada com nada, esses eu classifico como "os que topam tudo", pois, não importa o que será feito no final de semana, esses grupo sempre vai estar e pronto para ficar "bem louco".

Vejo isso com muita tristeza, não temos mais homens e mulheres, todos querem apenas ser adolescentes e curtir a vida. Como todas as etapas da nossa vida, temos que raciocinar buscar coisas novas, e não estacionar na orbita dos desocupados.

Uma palavra que cabe bem é progresso, não a fim de buscar dinheiro e viver de gastos e ganhos, e sim aprimorar o seu lado intelectual, ser mais critico, e não beber para esquecer-se dos problemas, mostrar que é "adulto", ou ficar bem com os amigos. Vale dizer: Quem não te acrescenta me nada, deve ser descartado.

Uma hora você será cobrado, o tempo passou, e você não fez nada além de farrear. É melhor ser alguém consciente, ou alguém amargurado com memorias vagas? Buscar resoluções para os problemas te transforma em homem e mulher, viver evitando te deixa sempre um garoto, e uma garota.

segunda-feira, novembro 28, 2011

Olá mundo cruel.

A pior sensação de todas é a de se sentir preso e não saber como achar a saída. E de fato ela não existe, pelo menos para aqueles que não a imaginam, ou não querem imagina-la.

A grande sacada é que não existe problema sem solução, ou algo sem explicação. Não estou colocando em pauta mitos, e sim o que é real de fato. 
Essa sociedade que vivemos esta a cada dia mais cheia de valores morais e regras no minimo estranhas e que só fazem sentido no intelecto de uma ameba, mas mesmo assim isso é jogado de tal forma no nosso dia a dia que acaba nos convencendo. Hora se a sua família é católica, ou protestante, obviamente você irá seguir esse caminho, a menos que queira estudar as religiões e o que elas proporcionam, ou já proporcionaram, e geralmente são poucos os que fazem a lavagem cerebral e tão grande que o individuo passa a tomar aquilo como verdade, mas não vou entrar nessa discussão agora.

Temos uma ferramenta magnifica e inigualável, única, que nenhum outro ser que habita este mundo tem. Mas não damos valor, nos achamos incapacitados, desqualificados, diminuídos diante de uma situação criada pela nossa cabeça ou que é disposto pelo meio externo.

Como disse anteriormente, não existe problema sem solução, e a ferramenta que pode resolver tudo isso se chama cérebro. A "máquina" mais bem sucedida e brilhante que existe ninguém pode supera-lo. 
A parir do momento que entramos nesse ambiente completamente hostil chamado de mundo, estamos numa batalha interminável contra regras, escolhas, sentimentos e tudo mais que surgir. E é impossível não estar confuso quando isso vem como uma avalanche na sua vida. A primeira reação é fugir, mas não da pra se esconder sempre, uma hora tudo volta e com mais força ainda. A melhor saída é enfrentar e utilizando os seus métodos, de acordo com a bagagem que adquiriu, e não correr para o primeiro caminho que dizem ser o melhor, pois você pode estar sendo manipulado. 

O ponto seguro, o objeto a ser idolatrado esta dentro de você, nasceu com você, e ira te acompanhar sempre. Você tem tudo o que precisa, aprenda a manejar.

sábado, outubro 29, 2011

A realidade mascarada, ou a mascara da realidade?

Parem as máquinas o mundo esta em crise! Os EUA estão protestando contra o seu sistema bancário! No Brasil foi realizada uma manifestação de basta a corrupção! Discurso legal né? 
Arrisco a dizer aqui eu há 200 anos com o inicio do capitalismo o mundo já começava a sofrer sobre esse sistema escravocrata. Enganam a massa dizendo que todos nós somos livres, e temos o direito de protestar ou então ir em busca dos nosso ideais. Mas é claro que isso é possível cara pálida, desde que você não ameace o sistema. Entenderam a contradição?

É muito bonitinho acordar 5 horas da manhã, engolir o café da manha, enfrentar horas no transito e chegar no seu serviço que você ama com todas as sua forças! Ok, brincadeira. A questão é: Vale a pena tanto esforço por nada? Por que é exatamente assim, sua vida é sacrificada em troca de um pedaço de papel com valor estipulado por alguém. E o que é feito com essas notas? Bom ai vai de cada um explicar, mas posso dizer que metade do que ganha vai parar nas mãos do governo através de impostos, ou simplesmente por que eles precisam de dinheiro e pronto, pegam e que se dane tudo. Que emoção! 

Creio que muitos acompanham a crise que esta instalada nos Estados Unidos, e que alguns cidadãos de Nova Iorque estão estacionados na famosa Wall Street reivindicando menos poder aos bancos. Na teoria é uma revolta valida, mas que não tem como objetivo acabar com o monopólio que existe, e sim em conseguir arrecadar mais dinheiro sem ter que ceder ao sistema bancário. Gosto de chamar esse evento de "contra revolta", pois não querem se livrar dos valores impostos pela sociedade, e sim conquistar mais espaço dentro dela. 

Outro movimento com menos força, mas que é valido acontece aqui em nosso humilde território com a campanha de "Basta a corrupção". É estimulante ver os brasileiros pedindo para que isso acabe, mas é muito pouco diante do inferno que é preciso passar para que alguma coisa mude. Mas é necessário começar assim, sem grandes pretensões que uma hora diversos movimentos serão desencadeados, e todos esses parlamentares terão suas cabeças colocadas em xeque.

Antes de apoiar qualquer movimento que na teoria será benéfico para o todo, procure se informar melhor para não entrar numa verdadeira cilada e ai sim cair de cabeça no sistema, pois o mesmo que dispõe recursos a você, também acaba com a sua vida.