sábado, junho 02, 2012

Negando a própria existência

Como esse não é um espaço para respostas e sim questionamentos, indago mais uma a vocês mesmo depois de tanto tempo ausente. Analisando sua rotina, quantas coisas você faz em que consegue se reconhecer e se sentir orgulhoso por ter conseguido algo?

Talvez a resposta de muitos seja padrão, e a justificativa vem por conta de trabalho, faculdade, escola ou o que seja, isso não deixa de ser plausível mas não serve para deixar tudo de lado e submeter-se a tudo o que lhe é disposto. 

Tudo o que estamos conversando não deixa de ser um panorama da sociedade atual em que lutar por nada á mais valioso do que pensar. Mas ora, todos nos pensamos! Diriam os mais exaltados, sim, todos nós pensamos, mas a reflexão é sobre o que? Como planeja seu final de semana ou como planeja sua vida? Quanto tempo perde refletindo sobre suas atitudes e seus erros, e mais, quantas vezes admite o seu erro?

Quando negamos nossa existência abrindo mão de algo tão simples que é exercitar o cérebro, caímos no mundo da alienação e do comodismo, deixando que tudo o que acontece nos arrebate sem questionamentos. Essa é o que considero a ideia central de assumir uma ideologia, ou seguir um dogma, aceitar tudo de forma tão passível que não necessita explicação ou questionamentos. Aquele que se nega não consegue enxergar a realidade e assim não pode lutar contra não. A guerra é consigo mesmo. 

Como revertemos todo esse quadro? Responda para si mesmo. Como não há nada impossível, não existe problema sem solução. Reclamar é fácil, apresentar soluções é o complicado e também o diferencial de tudo o que decidimos levar para as nossas vidas.


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