É guerra companheiros, é guerra. Pela primeira vez vejo não só uma mobilização popular em acabar com a podridão que habita os morros, mas uma posição notória das entidades de segurança. Caráter de interesse sempre vai existir, e no Rio de Janeiro não é diferente.
Carros incendiados pelas ruas cariocas, e o terror esta implantando na população. Mas e ai? Braços cruzados de novo e morre um aqui, morre um ali, que diferença iria fazer não é? Depois de décadas do problema do tráfico pairando pelo Rio, enfim uma ofensiva que já deveria ter sido feita á muito tempo.
O discurso politicamente correto dos governantes em preservar a vida dos marginais foi quebrado e substituído pela imagem do comandante da PM, ou Batalhão de Operações Especiais. O terno e gravata trocados pela farda preta, e tanques nas favelas graças a Marinha que se prontificou a auxiliar toda essa operação.
Reiterando, sempre existem motivos ou motivo para algo tão grande ser desencadeado de forma tão rápida e eficiente. Ou não é eficiente a ação? Em pouco mais de um dia colocaram cerca de 200 vagabundos para correr, sem contar os que ficaram pelo caminho. Quem foi o prejudicado dessa vez? Não teremos acesso á resposta. Porém com tal movimentação militar/policial em tirar parte da liga do mal das favelas, abre uma brecha para a população. Esses que eram subordinados aos bandidos e eram amedrontados, vivendo com a corda no pescoço literalmente, poderão ser beneficiados. Claro, desde que a estratégia traçada siga até o fim, englobando todos os focos de violência.
Do jeito que tudo estava era inevitável uma guerra civil, um estado como o Rio de Janeiro não pode receber ordens de baderneiros que vivem à custa dos vícios. Alias vicio mantido por aqueles que têm uma boa quantia para gastar, pois o pobre que habita o morro sabe que a droga destrói uma vida inteira. Argumento não assimilado pela elite local que goza de todos os "prazeres" que a droga proporciona, e sempre querem mais e mais, alimentando um dos maiores problemas que temos presentes hoje. Não seria grosseria, ou tão pouco espantoso que essa corja de idiotas começassem a criar movimentos para a "paz no Rio", paz esta que visa somente o seu benefício, e não priorizando o todo. Como eles vão ficar sem o pó de sexta á noite? Não pode, de jeito nenhum, a elite precisa ser muito bem servida nesse país se não vamos para o buraco. É rir para não chorar disso tudo. Eles preocupados com o pó de cada manha enquanto morre gente por não ter nem água para beber, que contraste em?
É certo que a política do bata antes de entrar foi destroçada e agora esta mais para: Porta fechada? Derruba! Que toda essa operação seja conduzida até o fim com pulso forte, sem intervenção da elite ou governantes que estão perdendo a renda extra. Lugar de bandido é na cadeia, e não tocando o terror nos outros. Ou tenho ideias equivocadas?
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